terça-feira, 24 de abril de 2007

cesar

O folclore e a cultura popular sempre estiveram presentes nos programas e conteúdos escolares. De um jeito formal ou de forma transversal, sempre há um espaço na educação para se tratar desse assunto. Mas antes de nos propormos a discutir esse campo de conhecimento, seria bom termos uma conversa sobre a relação da educação com a cultura, porque aí talvez possamos encontrar algumas respostas às preocupações cotidianas do educador no que toca a essa área.

Cultura, como nós a entendemos, diz respeito ao modo de ser e de viver dos grupos sociais: a língua, as regras de convívio, o gosto, o que se come, o que se bebe, o que se veste vão formando aquilo que é próprio de um povo.

Em um país como o Brasil, tão diverso, tão grande, com tantas expressões diferentes, com tantos jeitos de ser, de brincar, de conviver e rezar, que vão se modificando de lugar para lugar, e a toda hora, não podemos falar de uma única cultura, mas das muitas culturas que o formam. Será que já paramos para pensar, por exemplo, quantas nações indígenas nós temos? E das culturas africanas que para cá vieram não foi uma nação, mas foram muitas a formar o que chamamos de cultura afro-brasileira.

E os portugueses, foram os únicos? Na verdade, foram muitos os povos europeus, cada um com suas tradições, línguas, expressões, jeito de ser e crer, que vieram para cá e, misturados aos diferentes povos indígenas e africanos, ajudaram a formar um país plural e de muitas culturas.

A cultura popular é tudo isso bem misturado e refletido nos muitos jeitos de ser do brasileiro.


Diante de tudo que apontamos, será ainda possível falar de educação sem integrá-la à questão cultural? Certamente não. E é não porque a educação é resultado das práticas culturais dos grupos sociais. O próprio processo de ensinar e aprender revela essas práticas.


A cultura é o fermento que alimenta, dá forma e conteúdo à educação. Em sala de aula, experiências, vivências e singularidades estão reunidas. Alunos e professores trazem suas bagagens e histórias. Confrontos, trocas, negações e reafirmações de culturas pulsam o tempo todo nesse convívio. Se não houver um saber pronto e acabado a ensinar, a educação tem suas chances de sucesso ampliadas. Se o saber em construção for inclusivo das diferenças, renovam-se as esperanças de que na escola se entenda, como afirma Carlos Rodrigues Brandão (2001, p.35) que “educar é fazer perguntas” e que “ensinar é criar pessoas em que a inteligência venha a ser medida, mais pelas dúvidas mal formuladas, do que pelas certezas bem repetidas. De que aprender é construir um saber pessoal e solidário, através do diálogo entre iguais sociais culturalmente diferenciados.”

Na série Cultura popular e educação, que será apresentada no Salto para o Futuro/TV Escola, de 24 a 28 de março, serão propostos temas significativos para serem discutidos com os professores, em cada um dos programas.”

Temas que serão debatidos nos programas desta série

PGM 1 O que é, o que é: folclore e cultura popular

A trajetória dos estudos de folclore no Brasil. Folclore e cultura popular como sinônimos. O dinamismo como característica do folclore/cultura popular. O intercâmbio entre cultura popular, cultura erudita e cultura de massa. A responsabilidade da escola na transmissão de uma perspectiva conceitual contemporânea sobre folclore e cultura popular.

PGM 2 No melhor da festa

A festa como valor simbólico. Suas razões e finalidades. A natureza inclusiva das festas. A diversidade e a unidade encontradas em folguedos populares. A festa como síntese entre sagrado e profano. A escola e as comemorações do dia do folclore.

PGM 3 Quem conta um conto...

A gênese e a estrutura do conto popular. As trocas entre literatura oral (vocal) e escrita. Os estudos acerca da literatura oral no Ocidente. A arte de contar histórias: técnicas e segredos. A contação de histórias na sala de aula.

PGM 4 Engenho e arte

Arte e artesanato. A complexidade da arte popular. Os artistas populares: porta-vozes da sua coletividade e criadores individualizados. O processo e o produto artístico como aspectos do contexto social e cultural em que estão inseridos. O papel da escola na valorização da arte popular.

PGM 5 Você sabe de quem está falando?

Os diversos modos de ser brasileiro. Patrimônio material e imaterial: preservar? As questões socioculturais na prática educacional.

Bibliografia

Brandão, Carlos Rodrigues. De Angicos e ausentes: 40 anos de educação popular. Porto Alegre: Mova-RS; Corag, 2001.

Arantes, Antonio Augusto. O que é cultura popular. São Paulo, Brasiliense, 1981.

Magalhães, Aloísio. E triunfo? A questão dos bens culturais no Brasil. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1985

Magnami, José Guilherme Cantor. Festa no pedaço: Cultura popular e lazer na cidade. São Paulo, Brasiliense, 1984.

Mendes, Durmeval Trigueiro. Realidade, experiência e criação. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, 130, 1973.

Garcia, Pedro. Subversão pela palavra uma desordem poético-pedagógica. Cadernos RioArte, Rio de Janeiro, Sec. Municipal de Cultura, 1985.

sexta-feira, 13 de abril de 2007


Região Norte - Comida Típica

Ao Norte do Brasil, região que se espalha por 3.869.637,99km2, é agreste a culinária. E elaborada à base de peixes, em especial na forma de caldeiradas. Destacando-se, no Estado do Amazonas, o pirarucu e o tucunaré. Imperdívels. Testemunho da cultura indígena, os pratos são acompanhados, preferencialmente, por pirão. No Estado do Pará, é obrigatório saborear a pescada paraense, o pato ao tucupl e o tacacá.

Para quem exige, no entanto, uma cozinha de selva, é possível saborear jacarés, aves e animais silvestres, com destaque para a carne de paca. Após a refeição principal, que inclui, muitas vezes, carne de tartaruga, dedique-se às frutas típicas. Saboreie sorvetes de açaí, cupuaçu, manga, taperebá, graviola e muruçi, oferecidos também na forma de doces. Uma especialidade pouco conhecida, até mesmo por brasileiro, é o doce de buriti. Inesquecível!

http://www.abresi.com.br/htmls/norte/comida_tipica_norte.htm


Alguns aspectos da Região Norte:
Superfície: 3.869.637,9 km2 (45,3% da superfície brasileira).
População: 10.030.556 hab (IBGE, 1994).
Cerca de 135 Povos Indígenas e uma população censo/estimada de 172.264 indivíduos.
Área de domínio da floresta equatorial também abriga muitos cerrados e campos, em extensões mais reduzidas.
As atividades econômicas mais importantes estiveram sempre ligadas ao extrativismo vegetal, cujo apogeu situou-se entre 1870 e 1910 com a borracha causando o primeiro surto migratório, com a chegada de milhares de nordestinos.
A ocupação concentrada ao longo dos rios só se interiorizou a partir da década de 1960 com a construção de rodovias como a Transamazônica, Belém-Brasília e Cuibá-Santarém.
A criação da SUDAM (Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia) em 1966, estabelecendo uma política de incentivos fiscais, com distribuição de terras e apoio a projetos de exploração de minérios, trouxe novos aportes de migrantes e grandes investidores, provocando graves conflitos com populações camponesas e com povos indígenas. Justamente estes se concentram nas áreas dos terrenos cristalinos de ocorrência de minérios, como o ouro, diamantes, cassiterita, manganês, estanho e ferro. A proibição legal da garimpagem em terras indígenas não é respeitada, nem mesmo pelo Estado que, ao implantar o Projeto Carajás, não se preocupou com os 12.500 índios que ficaram dentro da área.
A criação da Zona Franca de Manaus, visando à instalação de um parque industrial, trouxe na verdade montadoras de produtos eletrônicos e não o desenvolvimento pretendido.
Abrigando a maior bacia hidrográfica do mundo, a região conta com grandes usinas hidrelétricas, como Samuel, no rio Jamari, em Rondônia; Balbina, no rio Uatumã, no Estado do Amazonas; e Tucurui, no rio Tocantins, no Pará, cujo efeitos sobre a fauna, flora e populações humanas foram nefastos.
Apesar das usinas, o maior problema da região continua sendo a escassez de energia, e grande parte da área ainda depende de geradores movidos a óleo diesel. Mesmo com os rios navegavéis, os problemas de comunicação e transporte de mercadorias são enormes. Durante as cheias as estradas têm largos trechos interrompidos, e centenas de quilômetros já foram perdidos pela falta de conservação ou retomados pela mata por falta de um tráfego mais intenso. As duas únicas ferrovias existentes trabalham em função da exploração de minérios: a Estrada de Ferro Carajás, que leva o ferro de Marabá, no Pará, ao porto de São Luís, no Maranhão, e a Estrada de Ferro do Amapá, que transporta o manganês da Serra do Navio ao porto de Macapá.



Referências bibliográficas:
Extraído do texto de Regina Sader, professora do Departamento de Geografia da USP: Brasil - O Livro dos 500 anos / Vários Autores - São Paulo: Editora Abril, 1996.
Povos Indígenas no Brasil, 1996-2000 / [Carlos Alberto Ricardo (editor)] - São Paulo: Instituto Socioambiental, 2000.
dia da pesquisa:13/04/2007
feita por:Daiane caroline

http://www.terrabrasileira.net/folclore/regioes/norte/norte.html



http://pt.wikipedia.org/wiki/Bandeira_do_Rio_Grande_do_Norte




http://paginas.terra.com.br/arte/mundoantigo/folclore/
http://www.acasadopeu.combr.net/fotos/cln07g.jpg

Norte: Mitos e Lendas

http://www.acasadopeu.combr.net/fotos/cln07g.jpg

Boitatá
Cobra Norato
Sapucaia-Roca
a Vitória-régia
o Curupira
a lenda da Iara
o Boto
das Amazonas
o Sol e a Lua
Mani
o Guaraná
Entes Fantásticos

Volta para a Região Norte


Xaxado

Segundo muitos pesquisadores a Dança teria sido a partir do Baião originária do Sertão Nordestino como nos Estados da Bahia, Alagoas e Pernambuco.

Sendo que estaria sua origem ligada diretamente ao Cangaço principalmente ao Bando de Virgulino Ferreira da Silva conhecido por Lampião ,onde as circunstâncias de estarem sempre em batalhas além de alguns homens não estarem acompanhados de suas mulheres dançavam com o rifle ,que fazia o papel de mulher,com o rifle batendo-o no no chão,e arrastando as alpercatas de couro no chã é por alusão ao barulho provocado pelas alpercatas que deu o nome a Dança ,inicialmente apenas masculina, e posteriormente passou a ser dançado também por mulheres.


Atualmente a Dança não é mais unicamente masculina,a figura dos pares já é bastante evidenciada,a indumentária dos grupos que praticam esta dança traz novamente a afirmação da sua origem , pois vestem-se como Cangaceiros e Cangaceiras, porém em muitos casos apenas os homens possuem o rifle .

Apresentam-se sempre em ocasiões comemorativas como nos festejos juninos,a Dança é realizada basicamente em duas fileiras uma de homem e outra de mulher ocorrendo algumas evoluções ,que dançam separados ou juntos sempre arrastando as alpercatas ao chão.

referência:
referencia:

referência:www.brasilfolclore.hpg.ig.com.br/

: foto tirada do site:www.ufrgs.br/.../agendao/ag59_capa.htm
Vanerão é um tipo de dança típica nos estados do Sul do Brasil, notadamente entre os gaúchos do Rio Grande do Sul. Assim como a vanera e a vanerinha nasceu de uma alteração da habanera. Ao lado do chote, bugio, fandango, se tornou uma das danças populares do Rio Grande do Sul e foi levada ao Mato Grosso pelos gaúchos que para lá partiram em busca de novas fronteiras agrícolas no século XX.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Vaner%C3%A3o

Vanerão da Noite Inteira

Os Serranos

Composição: Indisponível

Chora uma gaita num fandango de galpão
E a gauchada no embalo do vanerão
E a gauchada no embalo do vanerão
Chora uma gaita num fandango de galpão

Eu vim aqui pra cantar um vanerão
E ver a prenda dona do meu coração
E ver a prenda dona do meu coração
Eu vim aqui pra cantar um vanerão

Vamos dançar minha gente um vanerão
A noite inteira dê-lhe gaita e violão
A noite inteira dê-lhe gaita e violão
Vamos dançar minha gente um vanerão

Eu quero ver todo mundo no salão
Eu quero ver todo mundo no salão

Pra ver quem dança mais bonito o vanerão
Pra ver quem dança mais bonito o vanerão
Eu quero ver todo mundo no salão

De madrugada os velhinhos estão cansados
Querem dançar o vanerão mais compassado
Querem dançar o vanerão mais compassado
De madrugada os velhinhos estão cansados

No fim do baile eu me despeço e vou embora
A trotezito no meu pingo estrada afora
A trotezito no meu pingo estrada afora
No fim do baile eu me despeço e vou embora Eu quero ver todo mundo no salão
Pra ver quem dança mais bonito o vanerão
Pra ver quem dança mais bonito o vanerão
Eu quero ver todo mundo no salão

De madrugada os velhinhos estão cansados
Querem dançar o vanerão mais compassado
Querem dançar o vanerão mais compassado
De madrugada os velhinhos estão cansados

No fim do baile eu me despeço e vou embora
A trotezito no meu pingo estrada afora
A trotezito no meu pingo estrada afora
No fim do baile eu me despeço e vou embora

Eu quero ver todo mundo no salão
Pra ver quem dança mais bonito o vanerão
Pra ver quem dança mais bonito o vanerão
Eu quero ver todo mundo no salão

De madrugada os velhinhos estão cansados
Querem dançar o vanerão mais compassado
Querem dançar o vanerão mais compassado
De madrugada os velhinhos estão cansados

No fim do baile eu me despeço e vou embora
A trotezito no meu pingo estrada afora
A trotezito no meu pingo estrada afora
No fim do baile eu me despeço e vou emboraotezito no meu pingo estrada afora
A trotezito no meu pingo estrada afora
No fim do baile eu me despeço e vou embora
tirado do site www.terra.com/cifrasclub










TEATRO

A palavra teatro define tanto o prédio onde podem se apresentar várias formas de artes quanto uma determinada forma de arte.

O vocábulo grego Théatron estabelece o lugar físico do espectador, "lugar onde se vai para ver". Entretanto o teatro também é o lugar onde acontece o drama frente à audiência, complemento real e imaginário que acontece no local de representação. Ele surgiu na Grécia antiga, no século IV a.C..

Toda reflexão que tenha o drama como objeto precisa se apoiar numa tríade: quem vê, o que se vê, e o imaginado. O teatro é um fenômeno que existe nos espaços do presente e do imaginário, e nos tempos individuais e coletivos que se formam neste espaço.

O teatro é uma arte em que um ator, ou conjunto de atores, interpreta uma história ou atividades, com auxílio de dramaturgos, diretores e técnicos, que têm como objetivo apresentar uma situação e despertar sentimentos na audiência.


Grécia antiga

O antigo teatro de Delfos,(Grécia).
O antigo teatro de Delfos,(Grécia).

A consolidação do teatro, enquanto espetáculo, na Grécia antiga deu-se em função das manifestações em homenagem ao deus do vinho, Dionísio. A cada nova safra de uva, era realizada uma festa em agradecimento ao deus, através de procissões.

Com o passar do tempo, essas procissões, que eram conhecidas como "Ditirambos", foram ficando cada vez mais elaboradas, e surgiram os "diretores de coro" (os organizadores das procissões).

Nas procissões, os participantes se embriagavam, cantavam, dançavam e apresentavam diversas cenas das peripécias de Dionísio. Em procissões urbanas, se reuniam aproximadamente vinte mil pessoas, enquanto que em procissões de localidades rurais (procissões campestres), as festas eram menores.

O primeiro diretor de coro foi Téspis, que foi convidado pelo tirano Préstato para dirigir a procissão de Atenas. Téspis desenvolveu o uso de máscaras para representar pois, em razão do grande número de participantes, era impossível todos escutarem os relatos, porém podiam visualizar o sentimento da cena pelas máscaras.

O "Coro" era composto pelos narradores da história, que através de representação, canções e danças, relatavam as histórias do personagem. Ele era o intermediário entre o ator e a platéia, e trazia os pensamentos e sentimentos à tona, além de trazer também a conclusão da peça. Também podia haver o "Corifeu", que era um representante do coro que se comunicava com a platéia.

Em uma dessas procissões, Téspis inovou ao subir em um "tablado" (Thymele – altar), para responder ao coro, e assim, tornou-se o primeiro respondedor de coro (hypócrites). Em razão disso, surgiram os diálogos e Téspis tornou-se o primeiro ator grego.

A palavra teatro define tanto o prédio onde podem se apresentar várias formas de artes quanto uma determinada forma de arte.

O vocábulo grego Théatron estabelece o lugar físico do espectador, "lugar onde se vai para ver". Entretanto o teatro também é o lugar onde acontece o drama frente à audiência, complemento real e imaginário que acontece no local de representação. Ele surgiu na Grécia antiga, no século IV a.C..

Toda reflexão que tenha o drama como objeto precisa se apoiar numa tríade: quem vê, o que se vê, e o imaginado. O teatro é um fenômeno que existe nos espaços do presente e do imaginário, e nos tempos individuais e coletivos que se formam neste espaço.

O teatro é uma arte em que um ator, ou conjunto de atores, interpreta uma história ou atividades, com auxílio de dramaturgos, diretores e técnicos, que têm como objetivo apresentar uma situação e despertar sentimentos na audiência.

TeatrO no Brasil

O teatro no Brasil surgiu no século XVI, tendo como motivo a propagação da religiosa. Dentre uns poucos autores, destacou-se o padre José de Anchieta, que escreveu alguns autos (antiga composição teatral) que visavam a catequização dos indígenas, bem como a integração entre portugueses, índios e espanhóis. Exemplo disso é o Auto de São Lourenço, escrito em tupi-guarani, português e espanhol.

Um hiato de dois séculos separa a atividade teatral jesuítica da continuidade e desenvolvimento do teatro no Brasil. Isso porque, durante os séculos XVII e XVIII, o país esteve envolvido com seu processo de colonização e em batalhas de defesa de território. Foi a transferência da corte portuguesa para o Rio de Janeiro, em 1808, que trouxe inegável progresso para o teatro, consolidado pela Independência, em 1822.

O ator João Caetano formou, em 1833, uma companhia brasileira. Seu nome está vinculado a dois acontecimentos fundamentais da história da dramaturgia nacional: a estréia, em 13 de março de 1838, da peça Antônio José ou O Poeta e a Inquisição, de autoria de Gonçalves de Magalhães, a primeira tragédia escrita por um brasileiro e a única de assunto nacional; e, em 4 de outubro de 1838, a estréia da peça O Juiz de Paz na Roça, de autoria de Martins Pena, chamado na época de o "Molière brasileiro", que abriu o filão da comédia de costumes, o gênero mais característico da tradição cênica brasileira.

Gonçalves de Magalhães, ao voltar da Europa em 1867, introduziu no Brasil a influência romântica, que iria nortear escritores, poetas e dramaturgos. Gonçalves Dias (poeta romântico) é um dos mais representativos autores dessa época, e sua peça Leonor de Mendonça teve altos méritos, sendo até hoje representada. Alguns romancistas, como Machado de Assis, Joaquim Manuel de Macedo, José de Alencar, e poetas como Álvares de Azevedo e Castro Alves, também escreveram peças teatrais no século XIX.

O século XX despontou com um sólido teatro de variedades, mescla do varieté francês e das revistas portuguesas. As companhias estrangeiras continuavam a vir ao Brasil, com suas encenações trágicas e suas óperas bem ao gosto refinado da burguesia. O teatro ainda não recebera as influências dos movimentos modernos que pululavam na Europa desde fins do século anterior.

Os ecos da modernidade chegaram ao teatro brasileiro na obra de Oswald de Andrade, produzida toda na década de 1930, com destaque para O Rei da Vela, só encenada na década de 1960 por José Celso Martinez Corrêa. É a partir da encenação de Vestido de Noiva, de Nelson Rodrigues, que nasce o moderno teatro brasileiro, não somente do ponto-de-vista da dramaturgia, mas também da encenação, e em pleno Estado Novo.

Surgiram grupos e companhias estáveis de repertório. Os mais significativos, a partir da década de 1940, foram: Os Comediantes, o TBC, o Teatro Oficina, o Teatro de Arena, o Teatro dos Sete, a Companhia Celi-Autran-Carrero, entre outros.

Quando tudo parecia ir bem com o teatro brasileiro, a ditadura militar veio impor a censura prévia a autores e encenadores, levando o teatro a um retrocesso produtivo, mas não criativo. Prova disso é que nunca houve tantos dramaturgosatuando simultaneamente.

Com o fim do regime militar, no início da década de 1980, o teatro tentou recobrar seus rumos e estabelecer novas diretrizes. Surgiram grupos e movimentos de estímulo a uma nova dramaturgia.


teatrO de escola

O Teatro na Escola tem uma importância fundamental na educação. Ele permite ao aluno uma enorme "gama" de aprendizados, podemser citados como exemplos a socialização, a criatividade, a coordenação, a memorização, o vocabulário e muitos outros.

Através do teatro, o professor pode perceber traços da personalidade do aluno , seu comportamento individual e em grupo, traços do seu desenvolvimento e essa situação permite ao educador, um melhordirecionamento para a aplicação do seu trabalho pedagógico.


O teatro infantil

A pesquisa que deu início a este artigo aborda o teatro na escola dando uma idéia geral dos "tipos de teatro" que podem ser aplicados no contexto das atividades físicas. Eles enfocam uma proposta de ensino diferente da forma tradicional. Estes tipos também podem estimular o aluno em diversos aspectos que o levam ao aprendizado, servindo como uma variação da forma de ensinar na Educação Física Escolar.

Quanto às formas de teatro infantil mencionadas nesta pesquisa, os sub-itens abordam o contexto histórico de cada um, o tipo de material que pode ser utilizado para a confecção dos bonecos (que pode variar desde materiais caros até um material de sucata) e como cada um pode estimular e contribuir para o desenvolvimento do aluno de um modo geral.

No final, há os scripts contendo o diálogo das peças representadas pelos integrantes do grupo, demonstrando que é possível criar e interpretar e com muito pouco, divertir e ensinar à todos.

Os bonecos

OS BONECOS utilizados pelos alunos na escola seguindo a orientação de um professor tem um papel importantíssimo na educação, pois eles podem ajudar a desenvolver vários aspectos educacionais principalmente aos que estão relacionados à comunicação e a expressão sensório-motora.

O professor deve deixar a criança manipular os bonecos à vontade. Aos poucos, a criança irá sentir uma vontade de criar uma fala, um diálogo para aquele boneco, aliando o movimento dele com a palavra.

A Pantomina

A pantomina pode ser considerada um jogo teatral que é realizado por cenas de ação dramática que se caracterizam por explicação da ação através do gesto.

Podemos exemplificar essa afirmação através dos seguintes exemplos:

  • A primeira atividade proposta foi a de arrumar uma casa; os elementos foram entrando e ordenando aos cantos da cada, e ao final de cada um estava fazendo alguma coisa - ou lendo um livro, ou cozinhando, ou escutando música.
  • A atividade do segundo jogo era colocar água num copo e bebe-la. Mas, assim que subiram mais jogadores ao palco estourou-se a disputa pela água.
  • No terceiro jogo, a atividade era tocar um instrumento, e os jogadores subiam ao palco tocando cada um seu instrumento, até que um dos participantes regeu a orquestra, que passou a existir em função do estabelecimento de uma ordem mais ampla, fixando uma relação lógica da cena. Algo mais próximo ao jogo da atividade foi atingido quando um dos jogadores subiu ao palco e propôs atividades de "tecer". Mas ainda que o grupo elaborou um cenografia, configurando um oficina de tecelagem, na qual eram desenvolvidas as mais diferentes atividades, desde dobrar panos até crochê ou costura à máquina. Somente numa fase posterior, quando voltamos ao jogo da atividade, o grupo manteve o foco solicitado pelo jogo.

Teatro de varas

Esta forma de teatro é uma variação do teatro de fantoches. É considerado um fantoche de vara. Os bonecos são mais simples , mais baratos e de confecção mais fácil. Como característica principal, são geralmente sustentados por uma vara.

Podem ser confeccionados com cartolinas, bolinhas de isopor, de papel, colher-de-pau, palitos de churrasco, garfos vestidos com roupas de pano, palitos de picolé, copinhos de plástico sustentados por palitos.

Teatro de fantoches

O teatro de bonecos tem sua origem na Antigüidade. Os homens começaram a modelar bonecos no barro, mas sem movimentos e aos poucos foram aprimorando esses bonecos, conseguindo mais tarde a articulação da cabeça e membros para fazer representações com eles.

Na China, Índia e Java já existia o teatro de bonecos. Na Grécia Antiga, os bonecos não só tinham uma importância cultural, mas religiosa também. A cultura grega do teatro de bonecos foi assimilada pelo Império Romano e se espalhou por toda a Europa.

Teatro de sombras

O teatro de sombras é uma arte muito antiga, originária da China e se espalhou pelos países da Europa.

Existe uma lenda chinesa a respeito do teatro de sombras. Diz a lenda que no ano 121, o imperador Wu Ti, da dinastia Han, desesperado com a morte de sua bailarina favorita, ordenou ao mago da corte que a trouxesse de volta do "Reino das Sombras", caso contrário, seria decapitado. O mago usou a sua imaginação e através de uma pele de peixe macia e transparente, confeccionou a silhueta de uma bailarina. Quando tudo estava pronto, o mago ordenou que no jardim do palácio, fosse armada uma cortina branca contra a luz do sol e que esta deixasse transparecer essa luz. Houve uma apresentação para o imperador e sua corte. Esta apresentação foi acompanhada de um som de uma flauta que "fez surgir a sombra de uma bailarina movimentando-se com leveza e graciosidade". Neste momento, teria surgido o teatro de sombras.

Este tipo de teatro ainda é pouco conhecido no Brasil. É uma atividade muito divertida que estimula a criatividade da criança.

Teatro de máscaras

O homem usa máscaras desde a Pré-História nos rituais religiosos. Na África, elas são esculpidas em madeira e pintadas. Já os índios americanos fazem-nas de couro pintado e adornos de penas. Na Oceania, são feitas de conchas e madeira e com madrepérolas incrustadas. Existe um tipo muito antigo de máscara que é aquela desenhada no próprio rosto com tintas especiais, maquiagens e pinturas. Este tipo é muito utilizado pelos índios e pelos africanos nos seus rituais religiosos, de guerra, festas , etc.

Na China, as cores das máscaras representam sentimentos e no Japão, os homens usavam máscaras representando personagens femininos. Em Veneza, no século XVIII, o uso de máscaras tornou-se um hábito fazendo parte do vestuário da época. No Brasil, as máscaras são usadas nas festas folclóricas e no carnaval.

As crianças gostam muito de vestir máscaras, principalmente de super-heróis que elas vêem na TV. O importante é deixar que elas confeccionem as máscaras em sala de aula ou no pátio da escola. Para a confecção, pode-se usar sacos de papel, cartolinas, tecidos, tintas, pratos de papelão, jornal, material de sucata, etc..

Esta atividade não é difícil de ser executada e será prazerosa para as crianças, pois elas poderão representar uma história com um material que elas mesmo elaboraram, pois estarão criando e recriando à sua própria dialética.

O teatro de máscaras promove a recreação, o jogo, a socialização, melhoria na fala da criança, desinibição dos alunos mais tímidos. Quando o trabalho em aula exigir o uso da palavra, a máscara a ser utilizada é aquela que cobre os olhos e o nariz deixando a boca livre, permitindo que a voz saia clara, exibindo a sua expressão verbal. As crianças, representando com o rosto oculto, se permitem viver o enredo dos próprios personagens e ocotidiano social a que pertence.

Contação de histórias

É uma excelente ferramenta para o educador. Ajuda a estimular na leitura, enriquecendo o vocabulário e incentivando o diálogo e o raciocínio sobre temas e acontecimentos sócio-culturais. O professor pode trabalhar contandodiretamente através de leituras, ou pode lançar mão de técnicas utilizadas por contadores de histórias, memorizando e produzindo cada sessão.


O Teatro Amazonas.
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... perto o Teatro Amazonas , famoso ...
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E cansaço…
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Em volta do teatro o piso é de ...
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... amazonense de Atalaia do Norte.
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... amazonense de Atalaia do Norte.
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principais teatrOs da regiãO do norte do BRasil
Na região Norte do Brasil estão localizados dois dos principais teatros do Brasil, o Teatro Amazonas, em Manaus e o Teatro da Paz, em Belém.

Cultura

A origem do TEATRO

O teatro que surgiu na Gr�cia Antiga era diferente do atual. Os gregos assistiam �s pe�as de gra�a e n�o podiam freq�entar o teatro quando quisessem. Ir ao teatro era um compromisso social das pessoas. Os festivais de teatro tinham grande import�ncia. Dedicados �s trag�dias ou �s com�dias, eles eram financiados pelos cidad�os ricos sendo que o governo pagava aos mais pobres para que estes pudessem comparecer �s apresenta��es.

Teatro Grego

Os festivais dedicados � trag�dia ocorriam em teatros de pedra, ao ar livre, onde se escolhia o melhor autor pois embora alguns atores fizessem sucesso, os grandes �dolos do teatro eram os autores. As apresenta��es duravam v�rios dias e come�avam com uma prociss�o em homenagem ao deus Dioniso, considerado protetor do teatro. A plat�ia acompanhava as pe�as o dia todo e reagia com intensidade �s encena��es.No palco, os atores usavam sapatos de sola alta, roupas acolchoadas e m�scaras feitas de panos engomados e pintados, decoradas com perucas e capazes de amplificar as vozes.

A partir do Imp�rio Romano que sucedeu a civiliza��o grega, o teatro entrou em decl�nio. Os romanos preferiam o circo o qual na �poca era voltado para lutas entre gladiadores e animais.

Gladiadores

No in�cio da Idade M�dia, em 476, o teatro quase sumiu. A Igreja Cat�lica, que detinha o poder, combatia o teatro, pois considerava pecado imitar o mundo criado por Deus.

Poucas manifesta��es teatrais parecem ter resistido nessa �poca. Apenas alguns artistas percorriam as cortes de reis e nobres, como malabaristas, trovadores (poetas que cantavam poemas ao som de instrumentos musicais), imitadores e jograis (int�rpretes de poemas ou can��es rom�nticas, dram�ticas ou sobre feitos her�icos).

No s�culo 11, com o aumento da produ��o agr�cola, o com�rcio se expandiu, cidades e feiras reapareceram e a popula��o aumentou. O teatro reapareceu na Igreja.

Para divulgar seus ensinamentos, a igreja passou a usar recursos teatrais nas missas como di�logos entre o sacerdote e os fi�is. Surgiram ent�o representa��es do nascimento e da morte de Cristo dentro da Igreja e fora dela.

No fim da Idade M�dia, surgiram v�rios tipos de representa��es teatrais, relacionadas a datas solenes e encenadas por amadores. As paix�es e os mist�rios, por exemplo, eram espet�culos p�blicos, encenados durante dias em palcos ao ar livre.

O teatro, express�o das mais antigas do esp�rito l�dico da humanidade, � uma arte c�nica peculiar, pois embora tome quase sempre como ponto de partida um texto liter�rio (com�dia, drama, e outros g�neros), exige uma segunda opera��o art�stica: a transforma��o da literatura em espet�culo c�nico e sua transforma��o direta com a plat�ia. Assim, por maior que seja a interdepend�ncia entre texto dram�tico e o espet�culo, o ator e a cena criam uma linguagem espec�fica e uma arte essencialmente distinta da cria��o liter�ria.

Durante os espet�culo, o texto dram�tico se realiza mediante a transforma��o do ator em personagem. A literatura dram�tica n�o � um g�nero, como outros, da literatura geral, pela indispens�vel presen�a e coopera��o do p�blico. Assim, o teatro � principalmente fen�meno social e, como tal, sujeito �s leis e dial�tica hist�ricas. Por isso, n�o existe teatro em sentido absoluto, com normas permanentes, mas v�rios teatros, muito diferentes, de diversas �pocas e na��es.

Veja alguns exemplos de manifesta��es teatrais que vieram anterior aos gregos. Na China antiga, o budismo usava o teatro como forma de express�o religiosa. No Egito, um grande espet�culo popular contava a hist�ria da ressurrei��o de Os�ris e da morte de H�rus. Na �ndia, se acredita que o teatro tenha surgido com Brama. Nos tempos pr�-hel�nicos, os cretenses homenageavam seus deuses em teatros, provavelmente constru�dos no s�culo dezenove antes de Cristo. � poss�vel perceber atrav�s destes exemplos, uma origem religiosa para as manifesta��es teatrais.

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o significado da palavra teatro
À expressão texto de teatro faço corresponder qualquer texto em cujo processo de constituição se inscreve um específico modo (que é antropológico e cultural) de se conceber para teatro. Pode recuperar o modelo dramático (acontece em certas adaptações de romances) ou não, recusando nesse caso conflito, personagens caracterizadas psicologicamente, acção una, diálogo. Todavia, nele o discurso é programado para ser proferido num espaço e num tempo na presença de um público. E as marcas dessa operação nas letras impressas não são facilmente legíveis (repetições, ritmos, jogosprosódicos, aporias de sentido a resolver) mas podem e devem ser restauradas a bem de uma história das artes performativas por fazer.

Quanto ao texto teatral, ele corresponde ao texto dito e ouvido no decurso da representação, aparentemente as mesmas palavras que antes referi, mas transfiguradas pela situação de enunciação, pelo encontro com os outros materiais do teatro. Este texto não sobrevive ao fim da acção teatral, perdura apenas na memória do espectador.

Feita esta distinção, que a praxis teatral da segunda metade do século passado tornou óbvia, podemos ainda perguntar o que torna o texto de teatro literatura. A resposta, diz-nos Genette, reside no facto de partilhar com ela o estatuto de obra de arte, caso sigamos a perspectiva das poéticas herdeiras de Aristóteles, que vêem na simulação de acções humanas, isto é, no funcionamento da linguagem ao serviço da ficção, da invenção ou composição de uma história, a manifestação deliterariedade. No entanto, segundo uma poética a que Genette (1991: 26) chama condicionalista, o texto de teatro é literatura porque a história cultural da humanidade o recebeu e classificou como tal através de um juízo estético que sobre ele recaiu em determinado momento histórico e independentemente da sua função prática.


Fontes:

http://www.dionisius.hpg.ig.com.br/index.htm

http://www.uol.com.br/cienciahoje/chc/chc123d1.htm


ORIGENS

Egito Antigo, Índia, China, Creta e a própria Grécia possuíam um teatro, antes mesmo do então chamado teatro grego. Tinha como característica principal sua estruturação toda baseada na religião, podemos, portanto, apontar o teatro apenas litúrgico. Este mesmo aspecto é o que de fato diferencia os egípcios, hindu, chinês, cretense e o teatro apenas litúrgico grego do teatro grego.

A INFLUÊNCIA DA RELOGIOSIDADE

O Egito retratava momentos ilustres para sua razão divina, sobretudo, quanto à certeza da vida após a morte - havia muito empenho e muitos detalhes requintados para a viagem ao outro mundo. Tudo muito bem servido de divindades. Os hindus, possuidores de magia também de seus deuses, revelava preocupação com a continuidade da vida. O caminho do homem sem pecado, sem desobedecer as orientações corretas dos deuses, mesmo que uma punição pudesse significar o fim da vida de um ou de muitos de sua espécie.
O teatro apenas litúrgico caracterizava, sobretudo, a vida cotidiana destes povos, sempre com o consentimento dos deuses. Eram representações carregadas de religiosidade, podendo, por vezes, parecer apenas mais um culto tradicional.
É neste mesmo caminho que a Grécia apresentou então seu teatro, como que copiando o modelo deixado pelos egípcios, cretenses, etc. O que pretendo fazer é apontar, mesmo que superficialmente, o desenvolvimento do teatro na Grécia que trouxe consigo importantes modificações, ou melhor outra categoria do famoso teatro grego.

O TEATRO APENAS LITÚRGICO DA GRÉCIA E O TEATRO GREGO

Com a mitologia grega o teatro não poderia se revelar de maneira muito diferente, explicando um pouco melhor, seu desenvolvimento inicial também contava com participações dos deuses, as comédias eram direcionados a um determinado deus, as tragédias a outro, os dramas a outro, e assim por diante.
No entanto, depois de seu início, e de sua origem, baseada em dimensões das quais já mencionamos, o teatro grego passou a voltar seu foco para outro aspecto. Mais precisamente para o homem e seus problemas cotidianos, deixando de lado a questão religiosa. Este afastamento representa, portanto, uma diferenciação deste teatro dos anteriores e, sobretudo, representa também o desenvolvimento dentro da própria Grécia, ou seja, o teatro grego como que substitui o teatro apenas litúrgico grego.
Para Brandão o teatro grego é a evolução dos teatros que haviam se desenvolvido até então, uma evolução que é apresentada justamente por retratar outras formas do homem, dando importância ao belo, a criatividade humana, o sentimentalismo, a representação da representação das mais diversas ações. O autor diz ainda que os primeiros teatros ficaram de certa forma, estagnados, justamente por não se desprenderem do aspecto religioso.
Outro ponto importante, dá-se ao fato de que este homem agora retratado pelo teatro grego não refere-se ao homem grego e sim do homem universal. O teatro grego busca inspirações além da Grécia, o homem interage com o mundo, portanto, era interessante para o teatro, segundo Brandão, representar este homem que percorre diferentes regiões, que toma diferentes atitudes para os mesmos problemas.

ORIGENS

Egito Antigo, Índia, China, Creta e a própria Grécia possuíam um teatro, antes mesmo do então chamado teatro grego. Tinha como característica principal sua estruturação toda baseada na religião, podemos, portanto, apontar o teatro apenas litúrgico. Este mesmo aspecto é o que de fato diferencia os egípcios, hindu, chinês, cretense e o teatro apenas litúrgico grego do teatro grego.

A INFLUÊNCIA DA RELOGIOSIDADE

O Egito retratava momentos ilustres para sua razão divina, sobretudo, quanto à certeza da vida após a morte - havia muito empenho e muitos detalhes requintados para a viagem ao outro mundo. Tudo muito bem servido de divindades. Os hindus, possuidores de magia também de seus deuses, revelava preocupação com a continuidade da vida. O caminho do homem sem pecado, sem desobedecer as orientações corretas dos deuses, mesmo que uma punição pudesse significar o fim da vida de um ou de muitos de sua espécie.
O teatro apenas litúrgico caracterizava, sobretudo, a vida cotidiana destes povos, sempre com o consentimento dos deuses. Eram representações carregadas de religiosidade, podendo, por vezes, parecer apenas mais um culto tradicional.
É neste mesmo caminho que a Grécia apresentou então seu teatro, como que copiando o modelo deixado pelos egípcios, cretenses, etc. O que pretendo fazer é apontar, mesmo que superficialmente, o desenvolvimento do teatro na Grécia que trouxe consigo importantes modificações, ou melhor outra categoria do famoso teatro grego.

O TEATRO APENAS LITÚRGICO DA GRÉCIA E O TEATRO GREGO

Com a mitologia grega o teatro não poderia se revelar de maneira muito diferente, explicando um pouco melhor, seu desenvolvimento inicial também contava com participações dos deuses, as comédias eram direcionados a um determinado deus, as tragédias a outro, os dramas a outro, e assim por diante.
No entanto, depois de seu início, e de sua origem, baseada em dimensões das quais já mencionamos, o teatro grego passou a voltar seu foco para outro aspecto. Mais precisamente para o homem e seus problemas cotidianos, deixando de lado a questão religiosa. Este afastamento representa, portanto, uma diferenciação deste teatro dos anteriores e, sobretudo, representa também o desenvolvimento dentro da própria Grécia, ou seja, o teatro grego como que substitui o teatro apenas litúrgico grego.
Para Brandão o teatro grego é a evolução dos teatros que haviam se desenvolvido até então, uma evolução que é apresentada justamente por retratar outras formas do homem, dando importância ao belo, a criatividade humana, o sentimentalismo, a representação da representação das mais diversas ações. O autor diz ainda que os primeiros teatros ficaram de certa forma, estagnados, justamente por não se desprenderem do aspecto religioso.
Outro ponto importante, dá-se ao fato de que este homem agora retratado pelo teatro grego não refere-se ao homem grego e sim do homem universal. O teatro grego busca inspirações além da Grécia, o homem interage com o mundo, portanto, era interessante para o teatro, segundo Brandão, representar este homem que percorre diferentes regiões, que toma diferentes atitudes para os mesmos problemas.


CATARIN,Cristiano. Historia do teatro.[online]Disponivel via www.
url:catarinn@estadao.com.br

Arquivo capiturado em 13/04/2007




Com a mitologia grega o teatro não poderia se revelar de maneira muito diferente, explicando um pouco melhor, seu desenvolvimento inicial também contava com participações dos deuses, as comédias eram direcionados a um determinado deus, as tragédias a outro, os dramas a outro, e assim por diante.
No entanto, depois de seu início, e de sua origem, baseada em dimensões das quais já mencionamos, o teatro grego passou a voltar seu foco para outro aspecto. Mais precisamente para o homem e seus problemas cotidianos, deixando de lado a questão religiosa. Este afastamento representa, portanto, uma diferenciação deste teatro dos anteriores e, sobretudo, representa também o desenvolvimento dentro da própria Grécia, ou seja, o teatro grego como que substitui o teatro apenas litúrgico grego.
Para Brandão o teatro grego é a evolução dos teatros que haviam se desenvolvido até então, uma evolução que é apresentada justamente por retratar outras formas do homem, dando importância ao belo, a criatividade humana, o sentimentalismo, a representação da representação das mais diversas ações. O autor diz ainda que os primeiros teatros ficaram de certa forma, estagnados, justamente por não se desprenderem do aspecto religioso.
Outro ponto importante, dá-se ao fato de que este homem agora retratado pelo teatro grego não refere-se ao homem grego e sim do homem universal. O teatro grego busca inspirações além da Grécia, o homem interage com o mundo, portanto, era interessante para o teatro, segundo Brandão, representar este homem que percorre diferentes regiões, que toma diferentes atitudes para os mesmos problemas.